Nesta 9° edição de 2023, o Prêmio Mceys Qualidade Brasil destaca a urgência em discutir os impactos das mudanças climáticas em nosso país. Com a riqueza de recursos naturais, o Brasil enfrenta desafios significativos relacionados ao aquecimento global e seus efeitos devastadores.

Este ano, acentuou-se a ocorrência de eventos climáticos extremos, como tempestades intensas, deslizamentos de terra e enchentes. Essas tragédias demonstram os impactos diretos das mudanças climáticas em nossas comunidades, resultando em perdas humanas e materiais significativas. O aumento das temperaturas médias e o desmatamento desenfreado na Amazônia têm contribuído para o agravamento das condições climáticas. As emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento intensificam o aquecimento global, desencadeando eventos climáticos mais extremos, como as tempestades intensas. Além disso, a escassez de água tem sido outro desafio enfrentado, prejudicando a produção agrícola e ameaçando a segurança alimentar em várias regiões do Brasil.

No contexto dessas mudanças climáticas e suas consequências devastadoras, surgem oportunidades de ação. A adoção de energias renováveis pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater o aquecimento global. O fortalecimento da fiscalização e proteção da Amazônia é essencial para preservar o equilíbrio climático e a biodiversidade. É urgente a implementação de medidas de gestão dos recursos hídricos, com o planejamento urbano eficiente e a criação de sistemas de alerta precoce para minimizar os impactos das enchentes e escassez de água.

Somente por meio do engajamento conjunto da sociedade civil, empresas e governo é possível enfrentar os desafios climáticos e buscar um futuro mais sustentável para todos. Os desastres de deslizamentos de terra, enchentes e tempestades intensas deste ano são um lembrete alarmante dos impactos das mudanças climáticas em nosso país. É imperativo agir agora, adotando fontes de energia renováveis, preservando a Amazônia, e implementando medidas de gestão de recursos hídricos. A união de esforços é crucial para enfrentar os desafios climáticos e construir um futuro mais resiliente para as próximas gerações.

Em 2022, a 8° Edição do Prêmio Mceys Qualidade Brasil dialogou “O Direito à Moradia e as Condições Habitacionais no Brasil” e “A construção de um Brasil Civilizado e Justo”.

Risco de desabamento, construção irregular, pessoas demais dividindo o mesmo espaço. Essas são algumas das possíveis características de uma moradia considerada precária. Nesse ramo, se existisse uma premiação negativa, a Bahia subiria no pódio e ganharia medalha. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, o estado é o terceiro do país com mais habitações precárias, são 157.927. O número é maior do que o de toda a região Centro-Oeste e se aproxima do número de toda a região Sul.

O que é justo e o que não é? A sociedade tem marcado a história civil por meio de inúmeras manifestações sociais. O Estado e a Sociedade são dois planos que dependem um do outro. E alguns princípios humanos têm sido bastante evocados, como a igualdade e a dignidade no âmbito da justiça, e a empatia. Com a finalidade de reduzir a pobreza, as desigualdades, e dar melhores condições de vida para todos, o governo, a população, as entidades privadas e ONGs devem andar juntos por meio de políticas públicas e ações que geram impacto social e promovam a segurança e o bem-estar.

O Prêmio Mceys Qualidade Brasil de 2022 reconheceu pessoas e líderes comunitários que prestam o autruísmo, figuras empreendedoras e representantes empresariais, comunicadores, artistas, autoridades do Estado, bem como Entidades do Terceiro Setor. Entre eles, o patrono do evento e Vereador da Cidade de São Paulo Eduardo Matarazzo Suplicy, o Fundador da Velha Guarda Imperador do Ipiranga Laerte Topocov, a Presidente Nacional da Organização Brasileira de Mulheres Empresárias Lilian Schiavo, o Militar Osvaldo Machado, o Delegado da Polícia Civil de São Paulo Hélio Bressan, o Major da Polícia Militar de São Paulo Ricardo Silva, a Conselheira de Ética da OBME e Conselheira do Conselho Curador da Fundação Bachiana Filarmônica Maria Cecilia Parasmo, o Comunicador e Fundador do Programa “O Samba Pede Passagem” Moisés da Rocha, o Advogado Leandro Gimenez, o Produtor Musical Gabriel Levy, o Rapper e Apresentador Max B.O., etc.

Algumas das atrações realizadas pela Velha Guarda da Escola de Samba Imperador do Ipiranga, o Poeta Téo Azevedo, os emboladores do Brasil Cajú e Castanha, o grupo Negritude Junior, o Cantor Juninho do Banjo, o Acordeonista Kyton, o Cantor Cristiano Neves, Willie de Oliveira, Júlio César e o Cigano Célio Roberto.

Agradecimentos as Entidades parceiras premiadas: Associação Beneficente Rua Nunca Mais por Nivaldo Santos, TV Social 3 por Márcio Brito, Associação Sarau Paulistano por Vilma Proença, Grupo Mais Brasil por Nilsa Nakamura, Grupo Dando Sopa por Bruno Luis Leibholz, Instituto Super Mães por Simone Vigilato, Projeto Afeto Brasil por Christine Martoni Tancredo Ferrari, Associação Manchester BR por Patricia Verdetti de Souza, Associação B. Cultural de Vila Carioca por Emerson Paulo de Oliveira, Instituto Cultura e Vida por Roseli Bueno Pires, Trilha da Alegria por Bety Lima, Amigos da Mi por Michele Mari Dolci Cuntiero, Instituto Roseli Camas Integrando por Roseli Camas Milossi, Instituto Clube das Latinhas por Marcia Bacellar, Projeto Acolhendo por Aparecida de Fátima Zuca dos Santos Cardoso, Projeto dos Sonhos por Marta Francisco França, Associação Vencedora do Jaraguá por Elisangela de Assunção Santana Carmo, Cia de Dança De Rodas para o Ar por Clayton Brasil, Instituto Bolinha Cury por Vitória Cury, Instituto Cegonha por Sonia Cristiana Mota Torquato.

Em sua 5ª edição no ano de 2019, o Prêmio Mceys Qualidade Brasil reforçou a inclusão social das pessoas com deficiência. Ser consciente é saber viver em coletividade, nesta nossa sociedade, repleta de diferenças e diversidades. Aceitar o outro requer conhecimento sobre suas condições e realidades, e para entender como os outros se sentem precisamos de empatia. Com as pessoas com deficiência, seja sob forma de deficiência auditiva, visual, física, mental/intelectual, ou até mesmo múltipla não é diferente. Quanto mais sabemos sobre nossos amigos, mais fazemos da nossa comunidade mais inclusiva e justa. Não é nenhum favor; é um dever inerente a cada um de nós.

Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 24% da população brasileira é composta por pessoas que possuem algum tipo de deficiência, isto é, o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs). No âmbito educacional, por exemplo, o ensino obrigatório de LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais) em qualquer curso universitário de licenciatura surge como modelo eficiente da inserção e inclusão social. Essa realidade se faz presente em escolas de níveis fundamentais e médios, porém fatos como estes, que geram naturalmente uma maior atenção ao público deficiente, maiores investimentos em projetos inclusivos, garantias de direitos, politicas públicas e outras formas de inclusão social não podem ser restritas à alguns segmentos, mas na maioria possível, senão em todos. A inclusão dos cidadãos com deficiência é um dever de todos. Devemos exercê-la e disseminá-la.

O Prêmio Mceys Qualidade Brasil 5º edição 2019, aconteceu na noite do dia 25 de setembro no Salão Nobre Presidente João Brasil Vita da Câmara Municipal de São Paulo. A Mceys PRO e a Mceys Instituto de Produção Cultural – MIPC, junto à mesa coordenadora do evento elegem anualmente um tema para o Prêmio Mceys Qualidade Brasil. E em sua 5ª edição no ano de 2019, o tema eleito foi: A Inclusão Social do Deficiente.

Algumas das entidades reconhecidas pelos trabalhos sociais são: o Instituto Nova União da Arte da Zona Leste de São Paulo, representado pelo Sr. Valter Passarinho; a Associação Brasileira de Deficientes Físicos – ABDF, representada pelo o artilheiro mundial do futebol de amputados Rogerinho R9; as Aldeias Takuari de Eldorado/SP, Ytu do Jaraguá/SP e toda Comunidade Indígena representada pelos Líderes Indígenas Ataíde Vherá Mirim e Chirley Pankará (Co-Deputada em Mandato Coletivo pela Bancada Ativista do PSOL); a Associação Bola pra Frente Esportes Adaptados, representada por Wellington Lopes; a ONG Portal pela Vida de Jandira/SP, representada pelo Sr. Antônio Moraes; o Grupo Dando Sopa do Ipiranga representado por Bruno Luiz; a Associação Comunitária Monte Azul da Zona Sul de São Paulo, representada pela educadora Ute Craemer; o Projeto Jeta de São Miguel Paulista/SP, representado pela Sra. Alexandra da Silva; Craques Master Brasil representada por Gil Santos; a ONG Caminhando e o Espaço Mova-se de Santo Amaro, representadas pelos Srs. Alexandre Silva, Patrícia Caixeta e Maria Nanci.

O Prêmio Mceys Qualidade Brasil, em sua 4ª edição no ano de 2018, traz o despertar de todos para a Preservação Ambiental como um Compromisso Social. Preservar as nossas riquezas naturais deve ser uma preocupação de toda a sociedade. Portanto, o uso de materiais que permitem o desenvolvimento sustentável é um ótimo caminho rumo à consciência plena para todos nós, assim como para a indústria, em sua performance produtiva integrada a responsabilidade social, muito valorizada pelo mercado e pelos clientes finais.

Se existe uma opção menos agressiva ao meio ambiente e com melhor relação custo-benefício, devemos usá-la. Entre os materiais mais sustentáveis da construção civil, o MDF se destaca. Além do baixo impacto que a sua produção causa ao meio ambiente, ele apresenta diversos benefícios, como durabilidade, resistência e estabilidade. Destaque também para o alumínio, que é considerado um material 100% reciclável, pois não degrada no processo de reciclagem. Se um quilo de alumínio for reciclado, teoricamente um quilo será recuperado. O Brasil lidera a lista dos países que mais reciclam alumínio – cerca de 98% é reutilizado.

Entre as vantagens da reciclagem do alumínio, estão:
– Capacidade de ser reciclado infinitas vezes sem perder suas propriedades;
– A reciclagem de um quilo de alumínio consome apenas 5% da energia necessária para a produção de um quilo de alumínio;
– A cada tonelada de alumínio reciclado, nove toneladas de CO2 são poupadas (cada tonelada de CO2 equivale a dirigir 4800 km);
– A cada tonelada de alumínio reciclado, cinco toneladas de bauxita são preservadas;
– A cada latinha reciclada, é economizada energia suficiente para deixar uma TV ligada durante 3 horas.

Os homenageados do Prêmio Mceys Qualidade Brasil 4ª edição 2018 foram laureados com o Troféu ecologicamente correto.

“Semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter a garantia de colhermos um futuro fértil e consciente”. – Sivaldo Filho

Na 3ª edição do Prêmio Mceys Qualidade Brasil 2017, realizamos uma Homenagem a Comunidade Indígena Guarani Mbya e Quilombola do Vale do Ribeira.

Tradicionalmente, os primeiros povos a habitarem o Brasil foram grupos indígenas de etnia Tupi Guarani. Segundo o último censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), são quase 900 mil indígenas em todo território nacional, sendo que a tribo Guarani representa mais de 7% e é uma das maiores populações indígenas do país dentre mais de 300 etnias.

A comunidade indígena Guarani é formada por três grupos, Ñandeva, Kaiowá e Mbya, cada qual com seus costumes, práticas e dialeto singulares e distribuídos por todo canto do Brasil. A comunidade Mbya é uma das tribos que circula as regiões Sul e Sudeste, e há décadas transformou a cultura, as origens, demarcações territoriais e até mesmo nomes e expressões da língua portuguesa no Estado de São Paulo.

Mais da metade da comunidade indígena de São Paulo vive em território rural, como no Vale do Ribeira, área brasileira considerada Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco) por ser uma das 24 Unidades de Conservação (UCs) integral ou parcial do país com espécies raras e uma diversidade natural, e demarcada em grande parte pela aldeia quilombola, além de ter as comunidades caiçara e dos índios Guarani.

Como apoio à preservação cultural e ambiental das Aldeias Mbya do Vale do Ribeira (SP), o Premio Mceys Qualidade Brasil de 2017 homenageia: A Comunidade Indígena Guarani Mbya e Quilombola do Vale do Ribeira”, e celebra com honra, pela primeira vez a conquista do reconhecimento das demarcações Pindoty e Araçá-mirim como Terra Indígena (TI) aprovado pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e publicado no Diário Oficial da União (DOI).